...ainda não é o fim !


Queda ali,
num canto qualquer
Esquecida...meio sem vida
sequer entende o por quê 

Após tanto tempo...
De nada valer ???
Nada, nada importa...
agora não !

nem aquele silencio profundo
Que mata a performance
Que baila ao seu redor
Insistente...Vívida...Cálida !
 
Que nada !
Pede apenas ,
Aquele silencio tolerante...
Pede inércia ! 

É a metamorfose do apelo do nada
Uma pausa pra imortalizar
O que espia seu olhar
cegamente mumificado 

Entediado
Em pesares empoleirado,
Em espinhos sangrentos
Incêndio sem faíscas
 
Tampouco fagulhas
Em incêndio gélido
que queima e congela
Instantaneamente 

Quimicamente justificável
Enredo sem fim
Torpedos sem direção
Luz entremeada de escuridão 

Por enquanto...é assim... 
‘’Deixe-me só...ainda não é o fim’’. 




Eny Miranda
Enviado por Eny Miranda em 14/10/2008
Código do texto: T1228538
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