"Novamente"
Pelo olhos me escorre
algo que não se esquece,
que a alma não processa,
no desatino que aparece.
Me exponho,ponho-me fora
- e me desconstruo na hora.
Tudo é grande e não é pouco.
O bem-querer não cessa.
E, nesse momento louco,
a dor vem e se arremessa
no desabafo que me desce
(no soluço que não fenece)
Sofro ... Choro ... Oro.
Morro. E me renovo.
Silvia Regina Costa Lima
17 de agosto de 2008