O Palhaço sem graça

O Palhaço sem graça

Que de frente com o espelho

Sente medo,

Vê que se és só

Palmas já não ouve mais

Sorrisos não desperta mais

Por trás de toda fantasia, a melancolia

Que diante da platéia vazia

É a única que adimira o espetáculo.

Espetáuculo que acabou-se

O encanto já não canta mais

As gargalhadas foram todas encaixotadas

Seladas sem destino

Desistiram-se dos sonhos,

Sorrios já não são mais espontâneos.

E o palhaço que era sinônimo de sorriso

Agora é adjetivo de tristeza.

Digo César
Enviado por Digo César em 14/10/2008
Código do texto: T1227349
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.