O Palhaço sem graça
O Palhaço sem graça
Que de frente com o espelho
Sente medo,
Vê que se és só
Palmas já não ouve mais
Sorrisos não desperta mais
Por trás de toda fantasia, a melancolia
Que diante da platéia vazia
É a única que adimira o espetáculo.
Espetáuculo que acabou-se
O encanto já não canta mais
As gargalhadas foram todas encaixotadas
Seladas sem destino
Desistiram-se dos sonhos,
Sorrios já não são mais espontâneos.
E o palhaço que era sinônimo de sorriso
Agora é adjetivo de tristeza.