MENTIROSA (COR)
(CORRIGIDO)
MENTIROSA
Borrão insensato da minha vida,
Amarga convivência diária,
Ciúmes intempestivo e agonizante.
Não salva nada querida.
De nossa união temporária.
Não respeitas mais o próximo,
Xinga-me na vista de um qualquer.
É a imagem de uma falida mulher,
Muito embora ainda alguns engana,
Até a sua fé profana,
Mas já não ilude mais a todos,
Começam a perceber seus falsos modos.
Não sei até quando vai esse engodo,
Nunca havia lhe visto mentir.
Agora é esse seu novo modo,
Falso de viver, de existir...
Goiânia, quinta-feira, 28 de setembro de 2000.