O LABIRINTO


Como aqui cheguei, juro que não sei...
Será que já existia, e só eu não sabia?
Será que já era eu? Mas cade a saída?
Naõ vi os atalhos ... Será ato falho?
Será que eu falho no que consinto?

Fico ali - terminal e esquecida -
de mim, perdida...a mim, desleal.
Reta final? Sinto que perdi a meada
daquele divino e bem fino fio...
Ah, ele era você, o eterno desafio
que antes me guiava, pois me amava.

Agora, assim feito a bandida,
eu me sinto uma alma-penada,
meio derribada... meio suicida...
Eu me exauro nesse Labirinto
sem Minotauro
, e sou consumida
- na verdade e no fim - por mim!!

Silvia Regina Costa Lima
2 de junho de 2008

Ps: obra apenas do eu-lírico
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 13/10/2008
Reeditado em 07/10/2009
Código do texto: T1225923
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