O LABIRINTO
Como aqui cheguei, juro que não sei...
Será que já existia, e só eu não sabia?
Será que já era eu? Mas cade a saída?
Naõ vi os atalhos ... Será ato falho?
Será que eu falho no que consinto?
Fico ali - terminal e esquecida -
de mim, perdida...a mim, desleal.
Reta final? Sinto que perdi a meada
daquele divino e bem fino fio...
Ah, ele era você, o eterno desafio
que antes me guiava, pois me amava.
Agora, assim feito a bandida,
eu me sinto uma alma-penada,
meio derribada... meio suicida...
Eu me exauro nesse Labirinto
sem Minotauro, e sou consumida
- na verdade e no fim - por mim!!
Silvia Regina Costa Lima
2 de junho de 2008
Ps: obra apenas do eu-lírico