COMO ENTENDER OS SOFRIMENTOS?

Digam-me...

Como entender os sofrimentos

ou mesmo os tormentos

que se abatem sobre toda criação?

“Pois a criação foi sujeita à vaidade

(não voluntariamente,

mas por vontade daquele que a sujeitou),

todavia com a esperança de ser também ela

libertada do cativeiro da corrupção,

para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus.

Pois sabemos que toda a criação geme e sofre

como que dores de parto até o presente dia”.(Rm 8,20-22).

Então,

será que há alguma explicação

para os padecimentos que sofremos?

Vejamos...

Toda causa gera um efeito...

E pelo jeito, a causa do sofrimento

tem sua raiz no pecado...

Que, por sua vez, gera todo atraso e confusão

no coração humano...

Que se torna desumano e pervertido

quando não escuta a Deus...

Existem sofrimentos que realmente são tormentos

nascidos da desobediência dos homens

destituídos da graça de Deus,

por suas práticas nefastas...

Esse é o pior de todos os sofrimentos,

porque nele não há salvação...

visto que são punição pelo mal que se praticou...

Porque o pecado traz consigo de imediato

o mal que ele é...

Mas existem também os sofrimentos dos inocentes

Que por um desígnio deliberado da vontade divina,

Tornam-se mártires dos novos tempos...

Neste caso, são sementes de salvação...

Por serem Imitação de Cristo...

O Filho de Deus muito amado...

Cordeiro sem mancha, imaculado,

imolado em oblação

pela nossa redenção...

Pois Jesus veio para nos libertar de todo pecado...

E o fez por sua morte de cruz,

mesmo sem ter culpa alguma...

Sofreu muito, é verdade,

mas fez em tudo a vontade do Pai

para nos dá aquela paz

perdida no paraíso

pelo primeiro homem...

Hoje, unidos a Jesus,

por sua ressurreição,

não temos mais medo da cruz...

Porque ela é para nós apenas o leito sagrado

do qual cruzaremos a fronteira

deste mundo para a eternidade,

envoltos na Sua Luz...

“Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem

para o bem daqueles que amam a Deus,

daqueles que são os eleitos,

segundo os seus desígnios”. Rm 8,28).