PRIMAVERA AMARELA
Na primavera de estrelas,
em que meu sangue se acalma,
deixando surgir a alma,
na palma de minha mão.
Expondo meu coração,
os meus anseios e medos,
desejos já nem tão secretos,
mil loucuras sem perdão.
Não quero que me absolvam,
pois terei o espírito quieto,
contanto que me seja certo,
que as folhas ainda caem,
ali por onde caminho,
minha terra,
solo,
espinho,
no meu pedaço de chão.