Sonhos

Calma numa existência da real descoberta dos arrepios

Liberdade ao respirar longe da fumaça constitucional

E a pronuncia do doce amor à alma

Fugindo a praça

Balançando-se olhando ao horizonte

Sorrindo às cores das borboletas azuis

Refletida na autoconsciência do coração

Vermelho cuspido em seres lúcidos

Recebendo o mérito ao pigmento

Sem por em risco o barquinho

Que navega no mar da neutralidade.

Abismo tem piso da carne sentida

Ao elo da compreensão e esperança,

Sonhos o tesouro das sensações constantes

Imaginação livre sobre as ruas da criatividade

Nuvens casas no terreno dos céus

A maquina dos humanos não as reconhece

O segredo está apenas no piscar fértil do garoto

Arvores levam seus frutos às fruteiras da vovó

Que mima seus netinhos deliciando-se no lar doce lar.

Sidcley Barbalho Junior
Enviado por Sidcley Barbalho Junior em 12/10/2008
Reeditado em 13/10/2008
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