SONHAR

O ser humano, às vezes, em segredo,

Procura se esconder de todo mundo.

Sobe aos confins do espaço e sente medo,

Descendo ao abissal do mar profundo.

Lá onde a calmaria envolve tudo

O silêncio eternal é sem futuro,

Sente-se protegido e macanudo,

Rei de um reinado incógnito e seguro.

Mas, é obrigado logo retornar

- Corpos estranhos são tais rejeitados –.

O ser humano a terra vai voltar...

E serão, os seus sonhos, deletados.

Sobe à tona, ao seu mundo volta, e deixa

Um pouquinho de si no louco sonho,

Para viver sem dores e sem queixa,

Neste mundo melhor e tão risonho.

Um sonho realizado na cabeça

Silenciosa e emotiva de um poeta.

E, depois, que descanse e se abasteça

E volte aos sonhos... Eis a sua meta!

Lucan
Enviado por Lucan em 12/10/2008
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