borgiano
por um fio
fino e frágil
estão
as uniões
das matérias.
mas,
quando
romper,
frouxas
ficaram em
si mesmas,
caminharam
a meio de
desencontros,
percorrendo
estreitas vias
estancadas,
encontraram
aquilo nunca
sentido,
apertados
em nois.
como que preso
na saliências de
um labirinto
de sensações ruins
ficaram
numa eterna
procura
do fio perdido,
que faça o elo
de retorno.
o dentro não
suportará
a distância
do fora.
quando
encontrarem
o novelo,
já então
estaram
ligados a
outro
mais
tênue
tempo.
.