O foco de luz

Lembro bem naquela madrugada

Quando estive fraco

A longa noite de escritas cegas

De temores e recordações

Pensei jamais superar minhas dores

Que nunca sairia do escuro quarto amedrontador.

Cochilei sentado no recanto

Quando despertei

Um reflexo de luz no finalzinho da janela.

Pensei que lá luz nunca iria penetrar

Ao ver os arredores coloridos do quarto

Descansei o preto-amarelo da abelha que partiu.

No dia seguinte a janela abriu por si

E livre as paisagem ao amanhecer do sol

Dos pássaros que cantarolavam ainda em suas gaiolas

Maravilhoso o olhar da garota meiga

Tirou do escuro o forte homem que não mais agüenta o contrate.

Sidcley Barbalho Junior
Enviado por Sidcley Barbalho Junior em 11/10/2008
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