POETA VADIO

Sou restos de luz
na madrugada tão fria,
um passageiro da noite,
um poeta no cio,
poeta vadio...

Sou risos, sou gritos,
sou lágrimas, sou vazios.
Sou rima árida, desertos,
equilíbrio doentio.

Boêmio na lua cheia
sem rastros que vagueia.
carrego pedaços
que restam de mim.

Verso, reverso, 
sou demência,
vírgulas,
tentativas de decência,
ponto final.
Eu sou fim!
Tecelão de Fantasias
Enviado por Tecelão de Fantasias em 11/10/2008
Reeditado em 10/11/2008
Código do texto: T1223197
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