POETA VADIO
Sou restos de luz
na madrugada tão fria,
um passageiro da noite,
um poeta no cio,
poeta vadio...
Sou risos, sou gritos,
sou lágrimas, sou vazios.
Sou rima árida, desertos,
equilíbrio doentio.
Boêmio na lua cheia
sem rastros que vagueia.
carrego pedaços
que restam de mim.
Verso, reverso,
sou demência,
vírgulas,
tentativas de decência,
ponto final.
Eu sou fim!
Sou restos de luz
na madrugada tão fria,
um passageiro da noite,
um poeta no cio,
poeta vadio...
Sou risos, sou gritos,
sou lágrimas, sou vazios.
Sou rima árida, desertos,
equilíbrio doentio.
Boêmio na lua cheia
sem rastros que vagueia.
carrego pedaços
que restam de mim.
Verso, reverso,
sou demência,
vírgulas,
tentativas de decência,
ponto final.
Eu sou fim!