Divagações
Na vida a gente sofre com muitos desenganos,
Lembro apenas daquilo que tem importância,
Busco esquecer, das coisas que me dão ânsia,
Evito, desta forma, continuar sofrendo danos.
Nas lembranças vivas dos meus muitos anos,
Guardo quadros, pinturas da minha infância,
E mesmo tendo percorrido longa distância,
Ainda sei que posso ser feliz e faço planos.
Duas coisas me movem: a vontade de viver
E as pessoas que ao meu redor passam felizes,
Almas que são jardins, eternamente floridos.
Assim, voando como beija-flor multicolorido,
Ou preso, como a árvore de profundas raízes,
Ficarei recordando tudo, enquanto vida tiver.
Na vida a gente sofre com muitos desenganos,
Lembro apenas daquilo que tem importância,
Busco esquecer, das coisas que me dão ânsia,
Evito, desta forma, continuar sofrendo danos.
Nas lembranças vivas dos meus muitos anos,
Guardo quadros, pinturas da minha infância,
E mesmo tendo percorrido longa distância,
Ainda sei que posso ser feliz e faço planos.
Duas coisas me movem: a vontade de viver
E as pessoas que ao meu redor passam felizes,
Almas que são jardins, eternamente floridos.
Assim, voando como beija-flor multicolorido,
Ou preso, como a árvore de profundas raízes,
Ficarei recordando tudo, enquanto vida tiver.
11/10/2008 15:18 - Marúcia Herculano
Boa tarde, poeta! Recordar o que nos trouxe felicidade é lenitivo para esperança de novas conquistas, novos embates! Sofrer com os desenganos é também realizar descobertas; porém, alimentá-los é não se permitir usufruir tudo com que a existência nos brinda! Teu soneto além de belissimo denota sabedoria ao façar a opção de não acumular mágoas, de não entrar no ciclo vicioso das recordações que fazem mal, derrubam nossa auto-estima e capacidade de reação! Como sempre, REFLEXIVO! Um fraterno abraço e fica com Deus!