ABRAÇOS

A brisa que por mim passa, me abraça,

Assim como a dor que insiste em não partir.

Nos versos que me encontro triste

E na vida das minhas vidas, que por vêzes, já não faço parte.

A verdade que ouço nos meus dias,

Me faz debruçar nas linhas dos meus pensamentos e sonhar.

Eu queria aquele colo perdido,

Assim como aqueles passos que findavam em abraços.

O meu corpo, hoje, é todo desejo,

Que reflete no espelho sem aço.

Eu queria descansar em teu desejo,

Que buscarei no infinito dos meus sonhos.

Quem sabe Abriria os teus braços

E eu teria o que tanto preciso,

Apenas e tão somente, na noite de frio,

Teu carinho e teu abraço.

Luiz Felipe Guilherme
Enviado por Luiz Felipe Guilherme em 11/10/2008
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