Fim

Fim: não me resta nada

miséria e desejos, apenas.

minha existência cede

enfim, um spaço.

deixo

de existir na plenitude

de um vazio transbordante.

No término que acabo

e inicio, gira um ciclo

num circulo novo.

do antigo, traço todos

os traços registrados.

envolto em arte e paixão

andarei mudo-contempl-

ativo em caminhos que

se chocaram com estradas,

como sempre fui. Estranho

como sempre me quis

e conheço.

Douglaz K
Enviado por Douglaz K em 10/10/2008
Reeditado em 10/07/2012
Código do texto: T1222115