A ultima gota

A fonte transborda

sua última gota,

mistura de amargo e

doce, suave gosto

da sutil libertação

por um caminho,

as vezes, segue o

o curso natural. De

vários caminhos

sempre se desvia.

Na naturalidade

Multilinear intricada

Geométrica Penetra,

se dissipa , se dissolve

Na pedra dura a

Perfura. Não desvia.

Antes perdura, trinca

Adentra e Descobre. A

resistência dos corpos

ante seu deslizar, amolece

cede à insistência sua.

Torna-se elástico. As .

matérias dilatam-se,

as existências exaustas

se afrouxam. As vidas

se abrem, como pétalas

observar a cadência

rítmica do seu passar:

estilhaços de espelho,

alaridos e tumultos

congestionamento,

mutilações.

Pelas fendas e poros

Escapa, deixando

inúmeras marcas.

A ultima

Gota.

Douglaz K
Enviado por Douglaz K em 10/10/2008
Reeditado em 10/07/2012
Código do texto: T1222112