AGORA NÃO
Não, agora não!
Agora não quero rimas,
bordões, estrófes e primas;
não quero cenas, nem sinas;
nem rugas, rusgas,
nem cismas...
Não, agora não!
Não quero ouros,
vitórias inglórias e louros,
nem copas, nem espadas,
agora só quero ouvir
o silêncio das horas caladas,
sussurrando inquietações.
Não, agora não!
Dei até folga aos anjos,
santos, arcanjos
e outros tantos arranjos
que sempre velam por mim...
Não, agora não!
Agora não quero rimas,
bordões, estrófes e primas;
não quero cenas, nem sinas;
nem rugas, rusgas,
nem cismas...
Não, agora não!
Não quero ouros,
vitórias inglórias e louros,
nem copas, nem espadas,
agora só quero ouvir
o silêncio das horas caladas,
sussurrando inquietações.
Não, agora não!
Dei até folga aos anjos,
santos, arcanjos
e outros tantos arranjos
que sempre velam por mim...