AOS IDIOTAS COMO EU, SEU SILÊNCIO.

Se suas palavras não servem mais para os meus ouvidos

Não servirão mais também para o meu coração

Irão servir para quem nunca te escuta? Duvido.

Então somos nós dois idiotas de plantão

Até admiro que não queira em vão gastar seu latim

Reservando seus vocábulos para alguém especial

Diga a ele: “te amo”, “te dollo”, “não vivo sem te”

Deixe então para mim seu silêncio sepulcral

Aos idiotas como eu, seu silêncio mais sincero

Mas não se esqueça de quando forçar a mudez

Não deixar escapar nos seus olhos mais uma vez

As palavras que sempre me dizem: “é você quem quero”.

Fábio Marfê
Enviado por Fábio Marfê em 08/10/2008
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