AOS IDIOTAS COMO EU, SEU SILÊNCIO.
Se suas palavras não servem mais para os meus ouvidos
Não servirão mais também para o meu coração
Irão servir para quem nunca te escuta? Duvido.
Então somos nós dois idiotas de plantão
Até admiro que não queira em vão gastar seu latim
Reservando seus vocábulos para alguém especial
Diga a ele: “te amo”, “te dollo”, “não vivo sem te”
Deixe então para mim seu silêncio sepulcral
Aos idiotas como eu, seu silêncio mais sincero
Mas não se esqueça de quando forçar a mudez
Não deixar escapar nos seus olhos mais uma vez
As palavras que sempre me dizem: “é você quem quero”.