O SILÊNCIO DOS LUARES
Tarcísio R. Costa
O Silêncio paira na beatífica cúpula celestial,
De onde descem bênçãos que aliviam o sofrer,
Elas chegam na aura morna do amanhecer,
Ou no sereno entristecido do anoitecer...
Desencarnam-se flores cheirosas,
Tristes, abandonadas ao chão,
É um golpe rude no coração
Das borboletas graciosas.
Ali, há luzes de "néons"dos vaga-lumes,
Na pureza do frescor virgem dos palmares...
Triunfa o silêncio colorido com os lumes
Das noites no silêncio dos luares...
Tarcísio R. Costa
Retirado do Livro - O Silêncio dos Luares