LauLau

Doce fêmea noturna

entre frinchas e brechas

tu ampara seus desejos

cobre com o véu da noite

seu corpo esguio

Chora como amante, louca por gozo

é fato, não tem cio, és uma constante.

Seus cantos correm pela noite e pelo dia

aos ouvidos de quem goza com teu prazer

és o esquizo...

És majestosa, soberana,

Deusa profana!

Noite, noite, pálida e trêmula - Sombria?

Fantasma de si mesma,

Filhote seguro,

Ampla geniosidade,

Nem Freud contigo iria poder,

Pois tu comunga com Ébano,

Não és obejto,

és fruto perfeito da imperfeição.

Inca - 29/02/08.