CÉU CARREGADO EM PASÁRGADA

Alguns dias longe do computador

com problemas no meu servidor

e quando retorno, que horror!

Quero deixar aqui registrado

que fiquei muito assustado

com o conflito que fora criado

com o poema de Felipe Rey grafado

e pelo Geraldo Meireles comentado.

Amigo do Rei, dono desta comunidade fica ao lado

do poeta que fora, na opinião dele, injustiçado

com o comentário do colega muito pesado

a tal ponto que o clima ficou fechado.

Ora, aqui somos poetas, não adversários,

não somos a verdade, fazemos apenas comentários

com intuito dos poemas se tornarem extraordinários,

aos nossos corações, almas e imaginários.

As críticas aqui devem ser construtivas

não podem ser destrutivas,

não podem ser abusivas

não podem ser evasivas.

Devemos respeitar do texto a sua métrica,

respeitar do texto a sua técnica,

respeitar do texto a sua estética

respeitar do texto a sua ética,

respeitar do texto a sua dialética,

e do autor a sua veia poética.

Quanto ao nosso código, a língua portuguesa

tem que ser respeitada a gramática dela com certeza

a fim de que o poema tenha na escrita a clareza

e ao leitor não lhe cause nenhuma estranheza.

Sem esses parâmetros para avaliar

fica difícil qualquer poema interpretar,

então o que comentar?

Poesia não é hipocrisia,

poesia não é demagogia,

poesia não é ironia.

Poesia

é sinônimo de alegria,

é sinônimo de harmonia,

é sinônimo de sintonia,

é sinônimo de empatia.

O texto ao estar com leitor

não pertence mais ao autor

e sim aquele que os olhos vão pôr

para extrair do poema o sabor,

o valor e até mesmo o contrapor.

Desculpa-me pela intromissão,

não sei pecar pela omissão,

tento apenas dar uma singela contribuição

ou entre nós abrir uma sadia discussão

em busca da nossa poética evolução.

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 07/10/2008
Código do texto: T1215213