SÉTIMA  MUSA

 

“Já não mora aqui nenhuma intenção.”

 

Estanca o que se sabia

um ciclo,

Nenhum outro em seu lugar,

O que fazer

com essa soma universal

de vetores...

 

Ele cessa,

E a musa antiga põe-se a cantar

 

o som que o sólido permite,

ou o que seja um meio fluido,

 

ou ao menos o som que penso,

 

e que não se fala,

e só se propaga

em outras vagas, outras regras,

ensurdecidas

ou cegas,

 

raios cósmicos

vindos da sétima plêiade faltante,

são o poder que se alevanta...

 

O infinito e o horizonte,

o imenso céu, azul,

e o homem e o seu olho, nus.



José Carlos De Gonzalez
Enviado por José Carlos De Gonzalez em 06/10/2008
Código do texto: T1214947
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