SÉTIMA MUSA
“Já não mora aqui nenhuma intenção.”
Estanca o que se sabia
um ciclo,
Nenhum outro em seu lugar,
O que fazer
com essa soma universal
de vetores...
Ele cessa,
E a musa antiga põe-se a cantar
o som que o sólido permite,
ou o que seja um meio fluido,
ou ao menos o som que penso,
e que não se fala,
e só se propaga
em outras vagas, outras regras,
ensurdecidas
ou cegas,
raios cósmicos
vindos da sétima plêiade faltante,
são o poder que se alevanta...
O infinito e o horizonte,
o imenso céu, azul,
e o homem e o seu olho, nus.