Nos rumos do Asfalto

Estrada sofrida
De dores sentidas
Saudades vividas
Da terra querida
Que longe ficou.

Mazé Carvalho (5/10/2008
Obrigada Gláucia por me permitir interagir.Beijos!!!
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       Nos rumos do Asfalto

 Gláucia Ribeiro (4/10/2008) 

Nos rumos do asfalto
Sem dó nem piedade
Ignoraram o pedinte
Que tinha só fome
Não tinha um nome
Tampouco dinheiro
Viesse primeiro
De longe, a pé
Tentar uma sorte
Tão longe do Norte
Pertinho do Sul
Tivesse comida
Uma boa pedida
Mas podia ser
Também um abraço
Um toque no braço
Que fizesse ele ver...
Seria, então, tudo
Diferente na estrada
Na longa caminhada
Da vida que ele escolheu
Ou que a ele foi dada
Sem que tivesse o direito
De dar um palpite. 

Sozinho no asfalto
Sem dó nem piedade
O pedinte caiu
Ele tinha só fome
Não tinha um nome
Tampouco dinheiro
Que falasse por ele
Que mudasse o roteiro
Da triste andança
Por este tão grande Brasil. 

** Obrigada, Mazé, pela interação. Ficaram lindos seus versos. Um beijo!!!