O DIA

O Dia nasce muito cedo

É saudado pela alvorada

Enfrenta o destino sem medo

Num ciclo de curta jornada

Mama nas tetas da manhã

Com a tarde acasala em prece

Definha com a noite anciã

Nasce, envelhece e falece

Às vezes derrama lágrimas

De chuva fraca ou tempestade

Trovões são broncas legítimas

Raios, prova de potestade

O sol, do dia, grande amigo

De manhã e à tarde, brilha

Brinca às vezes estar escondido

Entre as nuvens que pontilha

Um dia bom ou um dia ruim

Pura arte em obra prima

Feito a lápis ou a nanquim

É presente de luz divina

Luazul
Enviado por Luazul em 05/10/2008
Reeditado em 08/01/2009
Código do texto: T1212946
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