Horas Inimigas

Forjo minhas horas de solidão

Horas inimigas, segundos desacelerados

Que reabrem minhas chagas ao amanhecer

Cicatrizadas a cada último crepúsculo

E errantes como a ira de um filho

Que antes de nascer lamenta o mundo do neto

E devora os desejos mais humanos

No outono de um pobre coração...

Éden
Enviado por Éden em 05/10/2008
Reeditado em 06/10/2008
Código do texto: T1212832