Sodoma
Meu corpo exala o tédio
Como um copo que implora ser preenchido
Por Garrafas de bebidas
Maços de cigarro...
Algum para inalar
Então venha cá, dance esta música
Antes de afogar-se no banheiro em vômito
E beber de minha serpente
O teu leite matinal.
Ser mera manteiga derretida
A escorrer nos teus lábios e traseiro
Sempre a maltratar tuas coxas
Por puro desejo
De violentar-te no rosto
Venha cá, dê mais um trago
Como quem disfarça os olhos vermelhos
E sente o frio castigante da madrugada
Oferecer-te o asfalto...
Enquanto eu me afogo em teu leito
Para curar as chagas de meu fígado
E as narinas cortadas
Que me permite viajar pelo teu corpo
A apalpar-te no sexo
Sob esta saia curta como os pudores
Em que vagam os ratos de esgoto
Que me conta o teu mau hálito.