Vaidade

Maldito cheiro do vento a adoecer

Que espero ao menos adubo servir

À qualquer flor que se sujeite brotar

Sobre mim, pobre de mim, meu eu

E por aí me tragar em qualquer gole

Beber mais de mim do que do copo

Assim de alma morta em pouco corpo

Para educar-me na mais sútil tristeza

Que minha vaidade sempre está a barganhar por mim.

Éden
Enviado por Éden em 05/10/2008
Reeditado em 13/04/2010
Código do texto: T1212828