Vaidade
Maldito cheiro do vento a adoecer
Que espero ao menos adubo servir
À qualquer flor que se sujeite brotar
Sobre mim, pobre de mim, meu eu
E por aí me tragar em qualquer gole
Beber mais de mim do que do copo
Assim de alma morta em pouco corpo
Para educar-me na mais sútil tristeza
Que minha vaidade sempre está a barganhar por mim.