Severino Alves da Cruz

Severino Alves da Cruz

Severino Alves da Cruz

Jaz deitado no caixão

Dedicou seu tempo aos outros

E com que dedicação!

No início, seus irmãos

E depois, foram seus pais

Finalmente, a sua família

A quem nunca amou demais

Como quem não pode mais

Severino foi ao chão

Como o fruto que desprende

Não conteve o coração

Da laranja, tiro um bago,

Ou o sumo, do limão

Severino deixou nada

Nada além d´uma lição

Que a vida é como um fruto

Adoçado de emoção

Cuja carne e cujo sumo

Não se dão por gratidão

(Djalma Silveira)