Papel, papel...
Papel, papel
Vasto papelão
O que fazem do meu
Sem cumprirem os seus
Pedem, pedem, enchem
E pouco se importam
O seu tem que ser bom
Melhor ainda, ótimo
Quando sua voz chega
Tantos quantos podem
Tiram o corpo fora
E a sua voz se perde no ar
Por terra ou mar
Sem ter o que fazer
Rir ou falar, até chorar
Pressionando, se leva, eleva
Em caminho contínuo
Este seu, pedaço de papel
Papelão.
Peixão89