Das Impurezas do Templo
Eu vivo numa alcova sagrada
E diariamente um anjo bom
Visita-me despindo-se do manto
Que herdou do pai que eu não creio.
A flecha sibilou do inexistente
Ruidosa e poderosa atingiu-me
O coração morto amortecido.
Que agora devidamente aquecido
Virou um nômade de espírito ardente.
De olhar preciso e espada quente
Me ataca em pose indefesa
E se o ato ao invés de sacro é de morte
Então mate-me e depois jogue minha carcaça
Sorrindo para ser levada ao mar
Entregue às divindades e à sorte.