Desculpe não poder
Ser o seu sonho
Que vislumbro morto
Na solidão das
Minhas horas mortas.
Desculpe por isso,
O não dito e o dito.
Desculpe pela falta
De sentido,
A corrosão e o fel
Das palavras ditas
Na sofreguidão do
Desalento, lento..
Tornado tenso/intenso...
Que mais eu posso ser,
Senão essa pena leve
Vagueando na procura
Remota de um passado
Morno?
Que mais eu posso ser,
Senão um ser entremeado
Entre a espuma flutuando
Em densas solidões de
Infortúnio?
Desculçpe por não ser,
Nem por atitudes, nem
Por devoção, a estrela
Que te mais brilha,
Na escolha, na opção.
Desculpe se, na solicitude
Inerte do meu coração,
Eu te neguei um acesso
Em vão.
Lenir Castro
Janeiro/2006
Ser o seu sonho
Que vislumbro morto
Na solidão das
Minhas horas mortas.
Desculpe por isso,
O não dito e o dito.
Desculpe pela falta
De sentido,
A corrosão e o fel
Das palavras ditas
Na sofreguidão do
Desalento, lento..
Tornado tenso/intenso...
Que mais eu posso ser,
Senão essa pena leve
Vagueando na procura
Remota de um passado
Morno?
Que mais eu posso ser,
Senão um ser entremeado
Entre a espuma flutuando
Em densas solidões de
Infortúnio?
Desculçpe por não ser,
Nem por atitudes, nem
Por devoção, a estrela
Que te mais brilha,
Na escolha, na opção.
Desculpe se, na solicitude
Inerte do meu coração,
Eu te neguei um acesso
Em vão.
Lenir Castro
Janeiro/2006