Ouro dos tolos
Acreditam os tolos que para se dar bem na vida,
Seja preciso ter muito, o muito que a riqueza traz,
Seguem, cada dia, carregando essa tristeza fugaz,
E neste fausto de ignorância, está a sua guarida.
Muitos acreditam que o dinheiro traga a felicidade!
Se enganam sustendando-se numa névoa funesta,
Tapando o sol, cegando a própria verdade que resta,
Recôndito mundo infecto, de miséria e disparidade!
Basta da opulência, da abastada e podre morbidade,
De milhares de infelizes, pisados como míseras pedras,
Pedras já citadas por Florbela, pisadas pela maldade!
Chega da ganância, de encontrar medonhas amostras,
Restos de tantos humanos, fétidos qual lama de mangue,
Moscas zumbindo sem direção sobre o deitado sangue.
Acreditam os tolos que para se dar bem na vida,
Seja preciso ter muito, o muito que a riqueza traz,
Seguem, cada dia, carregando essa tristeza fugaz,
E neste fausto de ignorância, está a sua guarida.
Muitos acreditam que o dinheiro traga a felicidade!
Se enganam sustendando-se numa névoa funesta,
Tapando o sol, cegando a própria verdade que resta,
Recôndito mundo infecto, de miséria e disparidade!
Basta da opulência, da abastada e podre morbidade,
De milhares de infelizes, pisados como míseras pedras,
Pedras já citadas por Florbela, pisadas pela maldade!
Chega da ganância, de encontrar medonhas amostras,
Restos de tantos humanos, fétidos qual lama de mangue,
Moscas zumbindo sem direção sobre o deitado sangue.