ODE AO DEUS DA MÚSICA

Apolo concedeu-me o dom da poesia

deixando que as musas habitassem

a minha sensibilidade e a ponta

da caneta para a elaboração dos

mais belos e modernos poemas.

O irmão de Diana deu-me aquiescência

para residir o monte Parnaso e

nele transitar junto com os vates;

porém me negou ou ignora a dádiva da música.

Gostaria muito que meus dedos passeassem

nas cordas do meu violão e produzissem

os mais canoros sons que este instrumento

tem ou pode produzir á alegria de todos.

Gostaria de alimentar as minhas pregas vocais

com todos os ritmos, sem discriminação,

e que o meu violão sentasse comigo sobre

um livro de música ou um pentegrama e

degustasse harmonicamente com a minha voz

cada nota e compasso de uma escala musical.

Gostaria que o meu aparelho fonador

e o meu violão se consubstanciassem

no ato tão sagrado que é o ato de cantar.

Continuo insistindo ainda na minha teimosia

para que Febo me reconheça um dia

como um discípulo seu música

assim como sou da poesia.

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 02/10/2008
Código do texto: T1207053