O ontem que morreu...
O gosto azedo do ontem
Como um passado que
Vinha do nada absoluto
E as esquinas que ficaram
Perdidas nas entranhas do tempo
Engolfam o momento presente
Numa tempestade profusa
De sonhos perdidos naquela
Fresta de mundos inexistentes
Por entre paredes encardidas
Na memória apagada do retrato
Em branco e preto estampado
Na lembrança esquecida no marco zero
Da minha imaginação!