O homem bicho formiga
armassa , saculeja
corta , traça ,a solidão
é sua taça;
lima ferro,amassa aço
escreve torto
em linhas férreas;
avança e dança
sem lua morna
e fica absorto
em rua crua;
Arregimenta,escala
e deita
toma amargo de incertezas
edifica,ponto e vírgula;
faz a viga ,molha cola, elabora
depois rasga os olhos
quase chora;
desata,desembaraça
come trapo ,bebe traça
e à noite
já sem graça;
toma escarpas,rompe nervos
rói os laços e amanhece
em descompasso,
morde o passo
e cerra a porta
da vida sem candelabros.
armassa , saculeja
corta , traça ,a solidão
é sua taça;
lima ferro,amassa aço
escreve torto
em linhas férreas;
avança e dança
sem lua morna
e fica absorto
em rua crua;
Arregimenta,escala
e deita
toma amargo de incertezas
edifica,ponto e vírgula;
faz a viga ,molha cola, elabora
depois rasga os olhos
quase chora;
desata,desembaraça
come trapo ,bebe traça
e à noite
já sem graça;
toma escarpas,rompe nervos
rói os laços e amanhece
em descompasso,
morde o passo
e cerra a porta
da vida sem candelabros.