Poeira...

Poeira sentada.

É uma da manhã

Trava solidão

Não é a outra,

Só a mesma,

Velha sem fim.

Pernoite

Varrido, sentido, sentado,

Na sua tríade temporal

E a voz que falha.

Há ventos, conventos, seus lenços,

Onde, do beijo dado

Tira de mim,

Essa flor de paixão.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 19/04/2005
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