PARALELAS
No fio das paralelas do destino
caminhei,
e na frugalidade matinal,
sem siso ou tino,
afoitamente fui atirado nesse debate,
e no calor do meio dia,
entre acordes e desacordes,
observando a realidade fria,
entre cantos e desencantos,
li o contexto desse embate,
porém já era mais um pelejando nesse combate;
Assim seguindo o ritmo, seguindo a reta,
caminhando no meio fio das paralelas,
sentindo o bate, rebate,
na doce tarde me refiz,
descansando, repousando nos braços delas,
quando busquei sentido, procurei ouvido,
todavia já era noite, ninguém me quis.
ANDRADE JORGE
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30/01/06