NN

Poeira sentada

A uma da manhã

Tranca na solidão

Não é a outra

Só aquela mesma

Velha sem fim

Começo de noite

Varre sentidos

Em sua tríade temporal

É a voz que embarga

Há ventos, conventos, tidos e contidos

Onde o pequeno beijo dado

Rouba de mim

Amor, coração.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 19/04/2005
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