FREIO

Mexe com minha cabeça a troco de nada.

Mas somos separados pelas razões sociais.

E se insitirmos com outras razões mais,

Aí, já não seremos assim tão sociais.

Seguimos a trilha da descência e paralelos,

os instintos aguardam o oportunismo fatal.

Por isso uma escorregadela mesmo furtiva,

será um prazer que adiante nos fará mal.

Mas tudo que vejo a seu redor me atrai,

Sois abelha e o perigo vem na ferroada.

Que em mim aplicas mesmo involutariamente,

e que alívio saber: Até aqui não houve nada.

E fazendo de você um sonho cada vez mais distante.

Tenho anseios mas o freio da prudência me detem.

mexe com meu ser mas a consciência segue incólume,

a me dizer bradando: paixões assim não lhe convem.

Não vem ao caso dizer adeus ou mesmo até breve,

não teremos despedidas se não tivemos chegadas.

Apenas eu e ninguém mais sabe o meu segredo.

que sois pra mim doce candidata a namorada.

É assim a vida fliutuante dos ululantes desejos,

que a cada momento, a tona nos trás o receio.

De perder o equilíbrio e acabar sendo dominado,

Por isso precisamos andar com os pés nos freios.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 29/09/2008
Reeditado em 19/04/2009
Código do texto: T1201870
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