FREIO
Mexe com minha cabeça a troco de nada.
Mas somos separados pelas razões sociais.
E se insitirmos com outras razões mais,
Aí, já não seremos assim tão sociais.
Seguimos a trilha da descência e paralelos,
os instintos aguardam o oportunismo fatal.
Por isso uma escorregadela mesmo furtiva,
será um prazer que adiante nos fará mal.
Mas tudo que vejo a seu redor me atrai,
Sois abelha e o perigo vem na ferroada.
Que em mim aplicas mesmo involutariamente,
e que alívio saber: Até aqui não houve nada.
E fazendo de você um sonho cada vez mais distante.
Tenho anseios mas o freio da prudência me detem.
mexe com meu ser mas a consciência segue incólume,
a me dizer bradando: paixões assim não lhe convem.
Não vem ao caso dizer adeus ou mesmo até breve,
não teremos despedidas se não tivemos chegadas.
Apenas eu e ninguém mais sabe o meu segredo.
que sois pra mim doce candidata a namorada.
É assim a vida fliutuante dos ululantes desejos,
que a cada momento, a tona nos trás o receio.
De perder o equilíbrio e acabar sendo dominado,
Por isso precisamos andar com os pés nos freios.