Regresso...

Sempre à espera de um fato novo

Que possa aliviar a tensão dos dias prescritos.

Que venha acalmar a doce ilusão de ser

Talvez... Ou de vez quem sabe um nada

Mergulhada no absoluto não sei

Da razão aparente que não sente.

Os dias translúcidos ou quem sabe até

Opaco no laço que nem enlaça o desespero

Da sombra que desaba na jornada

Que de longa distância se perde.

E se pede um pouco de juízo

Final... Afinal de contas as somas

Das quimeras que ficam no vau

De janelas empoeiradas

De uma vida que não está resolvida

Ao acaso dos tempos inóspitos.

De quando em quando no abandono

Do caos mal sucedido...

Investida incerta em alerta

Constante... Consonante na aparência!