Das coisas...
Cavernas cavar
Trançar frios fios
Na obscuridade eterna
E no cerne úmido e arredio
Decifrar a linguagem das coisas...
Ah... das coisas
O signo
A concretude...
O linguajar caudaloso, digno,
A eloquente espessura...
O desvelar do mantra!
O manto, qual austero pergaminho
A cobrir caminhos...
Surdo linguajar o das coisas
Cujo balbucio
Traz à margem dos olhos
Canais de lágrimas, risos,
E florescentes papiros...
Na aragem, milenares suspiros!
Adejam penas de amor
Nas asas dos pássaros...
No homem em doloroso arrepio
Emerge das coisas a alma
Em pleno fio...
da navalha!
Cavernas cavar
Trançar frios fios
Na obscuridade eterna
E no cerne úmido e arredio
Decifrar a linguagem das coisas...
Ah... das coisas
O signo
A concretude...
O linguajar caudaloso, digno,
A eloquente espessura...
O desvelar do mantra!
O manto, qual austero pergaminho
A cobrir caminhos...
Surdo linguajar o das coisas
Cujo balbucio
Traz à margem dos olhos
Canais de lágrimas, risos,
E florescentes papiros...
Na aragem, milenares suspiros!
Adejam penas de amor
Nas asas dos pássaros...
No homem em doloroso arrepio
Emerge das coisas a alma
Em pleno fio...
da navalha!