A Lira das Horas
 
No espelho além do tempo
encontro mar coração,
ouço o murmúrio do vento
ferir acalanto e paixão.
 
Toco a lira das horas
escorrendo pelas mãos
na poesia de quem chora
deserto e inspiração.
 
Persigo amor e tormento
em calma contradição,
sou abandono e lamento
em papéis sem tradução.
 
Ao som de um violino
navego a imensidão,
vago mundo sem destino,
estrela e constelação.
 
Fragrância de um jasmineiro,
saudade, rio e solidão...
Daquela, meu amor primeiro,
que hoje é luz e canção.
meriam lazaro
Enviado por meriam lazaro em 27/09/2008
Reeditado em 17/11/2011
Código do texto: T1199998
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.