MORRER DE AMOR
MORRER DE AMOR
DE: MARCELO GUIDO
EM: 06/MAR/2006 ÀS 22:05:31H
P/: SEM DEDICATÓRIAS
EM: ITAPEVA DE MINAS/MG
HISTÓRICO: Morrer de amor é tão possível que penso que a regra já se fez exceção. Não temo mais perder, pois fracassei e sobrevivi. Agora é tocar a vida adiante e curtir as migalhinhas de felicidade que a vida impôs e, ainda assim, ousou tratar como "compensações"... É difícil... Mas enfrentar e exorcizar os fantasmas é a real e única obrigação de um poeta que tem que tantos outros guiar no caminho de seu "auto-encontrar". É isso... Nu, cru e definitivo!
Morrer de amor é padecer em vida sem aquela presença
Jamais outra vez ouvir as palavras
Chorar baixinho ao lado d`outro alguém
Levando n`alma um ser que não se pode esquecer...
Morrer de amor é existir sem a real amada
Acordar todas as manhãs imaginando como seria
Se a história ocorresse, se o fracasso apenas pesadelo fosse...
Morrer de amor é prosseguir sem êxtase algum
Compondo poesias que se perdem em si mesmas
Maculando o sentimento verdadeiro, dançando com o vazio
É brincar de ser Deus do próprio coração...
Afirmando que nunca se vai ferir a própria crença
Sabendo que a promessa cumprida não poderá ser
Assim, morrer de amor, é caminhar sem você: masoquismo real, total!