SAUDADE

Um dia,

Matarei esta saudade danada,

Agarrada ao meu coração.

Um dia,

Decretarei o seu despejo

E pintarei de branco

As paredes desse avesso.

Abrirei portas e janelas,

Voltarei a fazer versos,

Porei flor nos cabelos,

E batom nos lábios,

Para atrair a musa

Desta saudade.

Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 27/09/2008
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