Altares
Agora que estás em meus braços
Delicada e ofegante,
Eu não sei o que fazer de mim
Tampouco o que fazer de tí.
Os meus abraços se perturbaram,
E as palavras se perderam na boca.
Tenho medo que um gesto meu
Te acorde.
Ainda não preparei o coração
Para consagrar-te em rituais.
Preciso de tudo que o amor oferece,
Para os teus altares!