Às Espumas do Mar de Chipre
Ó filha do céu e do mar
Venha banhar-me do sagrado ventre de tua mãe
E desse líquido divino faça de mim
A tua mais pura serva
Invada minha alma com tuas rosas serenas
E alivie por momento a minha loucura.
Ó benfazejas espumas
Que ardem e suavizam
E sem dores escravizam
Às tuas incorruptíveis vontades.
Quando apagaram as luzes dos tempos
Vestida de demônio e maltrada fostes
Mas é no macio dos mares
Que escondes tua liberdade.