Além das Fronteiras
Riscos.
Rabiscos.
Fortes.
Fracos.
Sem nexo
e desconexos
se comparados ao inexorável tempo de vida que desperdiço ao ultrapassar o campo previsto da linha pertencente a este verso tão louco e amável quanto o poeta iluminado e transcendente vivo em meu coração tão lastimável e fraco que, por força da paixão, já fez minha razão se esquecer de porque começou este poema e agarrou-se e limitou-se a este verso tão indiossincrático, sem sentido e contrário a qualquer escola literária que venha a querer ver intenção ou eu-lírico sano e pertinente em este poema tão sem motivo quanto a própria existência sofrível e inconstante à qual fomos - e sou (!) - submetidos.]
Que razão há, interlocutor,
leitor - ou quem quer que leia o poema...?
que razão há?!