Além das Fronteiras

Riscos.

Rabiscos.

Fortes.

Fracos.

Sem nexo

e desconexos

se comparados ao inexorável tempo de vida que desperdiço ao ultrapassar o campo previsto da linha pertencente a este verso tão louco e amável quanto o poeta iluminado e transcendente vivo em meu coração tão lastimável e fraco que, por força da paixão, já fez minha razão se esquecer de porque começou este poema e agarrou-se e limitou-se a este verso tão indiossincrático, sem sentido e contrário a qualquer escola literária que venha a querer ver intenção ou eu-lírico sano e pertinente em este poema tão sem motivo quanto a própria existência sofrível e inconstante à qual fomos - e sou (!) - submetidos.]

Que razão há, interlocutor,

leitor - ou quem quer que leia o poema...?

que razão há?!

Raul Furiatti Moreira
Enviado por Raul Furiatti Moreira em 26/09/2008
Reeditado em 26/11/2008
Código do texto: T1197441
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