FAUNOS E FLORAS EM NOITE DE SERESTA

Capela sacra para os meus sinos

solfejam violões, cantores, poetas.

Estrangeiro nesta sala de mistérios,

remôo os mesmos silêncios.

Neste reino,

província suja de vivências

contrasta o amanhã:

pautas de angústias,

circunstanciais folhetins

para os meus pobres ais.

E o suspiro é lágrima não acontecida.

– Do livreto O EU APRISIONADO. Porto Alegre: EditorArt - RB Editor, 1986, 28 p. Texto revisado.

http://www.recantodasletras.com.br/poesias/119739