Um poema na madrugada...

Eu aprendi a rodar em

todas as estradas do meu mundo,

Eu aprendi a caminhar

em todas as ruas do meu mundo,

Eu aprendi a brincar em

todos os quintais

das casas em que morei,

das grutas onde pisei,

dos degraus onde pulei...

Eu aprendi que o hoje,

pode ser o terreno do amanhã

Eu disse à poesia:

Poesia, ao passar por mim,

leia os meus títulos,

leia meus carinhos

em palavras celestiais,

leia meus cantinhos,

por minúsculas oferendas

cada verso, cada trova,

cada canto, cada espanto,

oferecem amor...

Tudo é incerto demais para os planos.

Tudo é incerto demais para julgamentos.

Se alguém partiu, é por que teve de ir.

Quem parte, parte,

e quem deixa o pensamento,

e quem deixa seu pensamento,

sempre está de volta

no coração de quem ficou.

O futuro tem o costume

de cair em meio ao vão.

Somente, quando as pessoas,

nunca encontram a solução.

Depois de um tempo,

é que fica clara a poesia,

fica clara a penumbra,

e, aprende-se que o sol queima,

se ficar exposto por muito tempo.

E aprende-se que não importa

o quanto você se importe,

pois algumas pessoas

simplesmente não se importam.

Deixar as trovas aos versos

nos trejeitos dos acertos

dos erros parados

de poesias inúteis?

Jamais.

Terão que aprender como eu.

Terão que me amar como eu.

Amo... Sim, demais...

Jesus foi pescador e rebanhador...

E eu sou uma ovelha a mais...

em 04 de setembro de 2001.

Silvania Mendonça
Enviado por Silvania Mendonça em 25/09/2008
Código do texto: T1196955
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