O Homem que sou
Lembro-me daqueles que gosto
Sou indiferente àqueles que não quero
E esqueço-me daqueles que odeio
Não existe meio termo
É assim que me conheço
Do jeito que me faço
Para ti e o mundo inteiro
Não sou do tipo que grandes palavras
E tão pouco de frases incertas
O que digo eu assim dirijo
Com o alvo mirado á flecha
No meu sangue ardem brasas
De batalhas já travadas
Das vinganças investidas
E injustiças cometidas
No fundo o ser sonhador
Que ao menos se encontrou
Não vivo de prosas ou rimas
Mas escrevo porem minha sina
Á ti aquém com bons olhos me olhou
Guardei-lhe um pouco de amor
Me vou quebrando as esquinas
Seguindo nômade vida
És o homem quem sou